Nova ferramenta estará disponível para o público nas próximas semanas, segundo o CEO Sundar Pichai
O Google, da Alphabet, está preparando seu concorrente ao ChatGPT. A empresa anunciou nesta segunda-feira no blog oficial da companhia que Bard, seu novo serviço experimental de IA conversacional, seria aberto hoje a “testadores confiáveis” e que deve estar pronto para o público “nas próximas semanas”
O serviço visa gerar respostas detalhadas quando recebe instruções simples, como o que fazer para o almoço ou como planejar o chá de bebê de uma amiga.
Combinaremos feedback externo com nossos próprios testes internos para garantir que as respostas de Bard atendam a um alto padrão de qualidade, segurança e fundamentação em informações do mundo real. Estamos entusiasmados com esta fase de testes para nos ajudar a continuar a aprender e melhorar a qualidade e a velocidade do Bard, disse o CEO da Alphabet, Sundar Pichai.
O Bard será alimentado por LaMDA, um grande modelo de linguagem desenvolvido pelo Google que gerou polêmica em maio, quando um engenheiro de software da empresa afirmou publicamente que a IA era “sensível” – uma afirmação que desde então está sob escrutínio.
Os testadores que o Google selecionou para acesso antecipado são um grupo geograficamente diversificado de pessoas fora da empresa que irão ajudá-la a melhorar e entender como os usuários comuns encontrarão o serviço de IA na vida real, disse um porta-voz do Google.
Além do lançamento do Bard, o Google permitirá que os desenvolvedores aproveitem seus modelos de linguagem para criar seus próprios aplicativos. A empresa começará a abrir sua API Generative Language para empresas, desenvolvedores e criadores no próximo mês, disse Pichai.
Na semana passada, o Google anunciou uma parceria com a startup de inteligência artificial Anthropic, que está testando seu próprio chatbot para rivalizar com o ChatGPT. O Google também investiu cerca de US$ 400 milhões na startup, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.
O acordo dá ao Google uma participação na Anthropic, mas não exige que a startup gaste os fundos comprando serviços em nuvem do Google, informou a Bloomberg anteriormente.
FONTE: O GLOBO